domingo, 8 de janeiro de 2012

Começar 2012 com o velho da marreta !!!

Pois bem, e nada melhor para começar o ano velocipédico de 2012 que com uma poderosa e certeira marretada do Velhote da Marreta !!! Antes de passar ao relato desta primeira marretada, quero desejar a todos um ano cheio de saúde, pois o resto já sabemos que não vai ser facíl, resta-nos lutar pra que este 2012 no mínimo não seja pior que foi o 2011.

A subida à Sierra da Gata é uma mítica etapa de 190km que nos leva até ao país vizinho, e a percorrer as belas paisagens raianas, já fiz esta tirada uma meia dúzia de vezes, mas é uma das minhas etapas favoritas. Pena que este sábado não pude estar presente à hora da partida, o pequeno Mário está doente e não era de meu agrado ter de o levantar às 6h30 da manhã e deixá-lo em casa dos avós, por isso apenas consegui começar a pedalar às 10h30.

Fui ao encontro do pelotão em sentido contrário, e sozinho fiz 52km até chegar a Vila Boa, pelo caminho o vento que nunca me largou e o frio ao chegar ao Sabugal começaram como que a "chamar o velhote da marreta" que mais tarde viria ao meu encontro, e que encontro!!! Bem e que pelotão fui eu encontrar, pois apenas sabia que dele faziam parte o Cavaca, Guilhermino e Paulo, vinham também o Bruno, Palmeirão, Duarte e o Tiago, tudo andar a gasolina refinada... Zás daqui zás dali !!! e nem mesmo na longa descida de Santo Estêvão (que tanto me custou a subir) até ao Terreiro das Bruxas os Záaassss pararam, e ao passar o cruzamento de Sortelha o Velho da Marreta lá estava sorridente prontinho pra me acertar, contudo ainda consegui recolar com a ajuda do Bruno e enfiar-me no meio do pelotão à roda do Tiago, e tão bem que eu ia até que um novo e poderoso Záaassss no pelotão ditou o final de todas as minhas reservas.

Sempre com a preciosa ajuda do Bruno lá ia conseguindo seguir na sua roda para tentarmos recolar ao grupo tarefa que era mais que impossivél tal era o nivél desgaste que eu levava. Com o Bruno sempre a animar-me lá inicía-mos a subida à Srª Carmo, ele a empurar-me e eu a pedalar o que ainda conseguia, mas quase a meio da subida tive de parar e desmontar, caso contrário caía pro lado. São atitudes como a que um atleta com a qualidade do Bruno teve para comigo, que fazem valer a pena o sofrimento que por vezes somos sujeitos em cima da bicicleta, sabermos que temos um Amigo que nunca nos deixa para trás... Oxalá fosse assim na vida !!!!


Bons empenos